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sábado, 10 de setembro de 2011

Equipe médica diz ter descoberto mistério da menina que chora sangue






Débora Oliveira dos Santos, de 17 anos, afirma sangrar pelos olhos 
(Foto: Diana Viana de Oliveira)


LAUDO DIZ QUE VEIAS SE DILATAM E ROMPEM COM PRESSÃO SANGUÍNEA. MÉDICOS RECEITARAM MEDICAMENTOS BLOQUEADORES E CALMANTES.


A Sociedade Brasileira de Clínica Médica divulgou nesta terça-feira (12) um laudo sobre o caso da menina de Meridiano, no interior de São Paulo, que chora sangue.
Débora Santos ficou internada durante 13 dias em São Paulo e passou por vários exames. Nenhum problema grave foi constatado no corpo da adolescente.

A conclusão é que os vasos sanguíneos próximos dos olhos se rompem com o aumento da pressão. Por isso, o sangue vaza. Débora está sendo tratada com remédios que apresentam resultados positivos. 

Segundo o laudo médico, a paciente internada no Hospital São Paulo recebeu, entre 30 de junho e 12 de julho, tratamento de uma equipe multiprofissional formada por oftalmologistas, neurologistas, especialistas em coagulação, psicólogos e psiquiatras. 

Também foi submetida a exames oftalmológicos, neurológicos e a uma angiorressonância, que afastaram a existência de problemas mais graves.
Antonio Carlos Lopes, chefe da equipe médica que cuidou da paciente, realizou exames clínicos e também conversou longamente com ela. 

De acordo com o especialista, a paciente conta que os sintomas que precedem o sangramento são calor no rosto e aumento da pressão na cabeça.
A equipe médica trabalha com a hipótese de que se trata de uma disfunção neurovegetativa com alteração na vasomotricidade. 

Em outras palavras, as pequenas veias na região dos olhos se dilatam e têm sua permeabilidade alterada, rompendo-se com o aumento da pressão sanguínea. Há possibilidade de que essa alteração seja consequência de traumas sofridos na infância.
Os médicos ministraram à paciente um tratamento à base de medicamentos (betabloqueador e calmante leve) que se mostraram eficazes no controle do sangramento. 

Eles recomendam que ela também receba acompanhamento psicoterápico. Caso haja necessidade de tomar o medicamento pela vida toda, não há nenhum inconveniente, porque é uma medicação que protege o coração, estabiliza a pressão arterial e diminui as chances de infarto e arritmia.
Lopes recomenda que, para a devida eficácia do tratamento, é preciso que a paciente tome corretamente os medicamentos conforme orientação da equipe médica. 

“Eu me controlo para não chorar. Não posso me exaltar bastante porque vou sangrar. Eu ainda não me acostumei. É muito chato eu não poder me expressar. Vou fazer prova, fico nervosa, choro e sai sangue. Alguns meninos e meninas ficam assustados e sentem nojo. Ficam longe de mim. Então eu fico meio que isolada dos demais. A minha sorte é que os professores são a melhor coisa da escola”, disse Débora ao G1. 

Parentes contam que Débora começou a sangrar com 14 anos, quando trabalhava como babá e foi agredida por sua patroa no Ceará. Os sangramentos eram somente nos ouvidos e nariz.


Fonte: G1

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